Com isso, uma velha conhecida acaba voltando a ficar na moda: a bicicleta. Com a população crescendo e uma estrutura limitada no que diz respeito a transporte, as pessoas estão apelando para as “pedaladas” para economizar tempo, dinheiro e diminuir os poluentes do ar.
WebCiclismo
A internet está cheia de sites voltados para este tema, todos com o intuito de reunir grupos de bikers ao redor do país para uma pedalada comunitária. Nesses sites há todo tipo de informações e até aplicativos, como uma calculadora que, de acordo com certas informações
(como distância pedalada em certos dias da semana) exibem o quanto você economizou em dinheiro, poluentes e quantas calorias perdeu.
Alguns portais ainda postam uma espécie de roteiro, com recomendações de músicas para serem ouvidas no caminho e trajetos compartilhados por outros usuários, com informações sobre a qualidade do asfalto, calçadas e se há ou não a presença de uma ciclofaixa.
Ciclismo aqui e lá fora
Como é tratado o ciclismo no exterior? Como os governos participam? Qual é a situação no Brasil? Confira alguns exemplos:
Bélgica
Algumas empresas dão aumento de 0,21 centavos de euro por km pedalado ( cerca de 0,47 centavos) ao funcionário que for trabalhar de bicicleta. Este incentivo acarreta em dedução de impostos.
França
No fim de janeiro, o ministro dos Transportes da França, Thierry Mariani, anunciou a implantação de um programa semelhante em seu país. A medida custará ao governo cerca de 20 milhões de euros (R$ 45,3 milhões) para financiar os 2 milhões de cidadãos franceses que usam a bicicleta regularmente. Segundo o ministro, a medida deve gerar uma economia de 5,6 bilhões de euros (R$ 12,6 bilhões)
Alemanha
Conhecida mundialmente como um dos top três países que mais incentivam seus habitantes a pedalar, o governo alemão possui uma série de projetos que beneficiam esses usuários, sendo um deles a Radler B-1, uma rodovia exclusiva para ciclistas que liga Dortmund a Duisburg que acompanha uma das principais autoestradas do país, a A40. Este trecho terá uma extensão de 60km e o término da obra está previsto para 2021.
Brasil
Em nosso país, há iniciativas interessantes em algumas cidades. Tomemos dois exemplos
São Paulo
Na cidade de São Paulo, há projetos em estudo na câmara municipal para que a bike seja mais utilizada na cidade. Os projetos consistem na criação de ciclofaixas, bicicletários e paraciclos (uma espécie de parquímetro para bicicletas) nos principais pontos e avenidas. O primeiro problema a ser enfrentado é que ainda há um certo “preconceito” por parte dos motoristas para com os ciclistas, não dando o devido espaço e preferência. Atrelado a isso, não há uma mobilização popular grande o suficiente para que projetos sejam implantados de forma efetiva.
Curitiba
Outra cidade em que a discussão a respeito do uso da bicicleta é bastante avançada é a cidade de Curitiba. A capital do Paraná, inclusive, está ficando mundialmente reconhecida por seus investimentos no ciclismo. Através de ações populares conjuntas, a cidade ganhou um plano cicloviário que liga diferentes partes da cidade.
A Companhia de Sa¬¬nea¬mento do Paraná (Sanepar), atualmente, está criando uma infraestrutura com bicicletário e vestiários, adquirindo capacetes e confeccionando coletes refletivos que serão distribuídos como Equipamento de Proteção Individual (EPI) aos funcionários que optarem pelo uso da bike.
Além disso, a Sanepar também promove workshops com especialistas, que dão treinamentos sobre segurança no trânsito, oficinas de conserto e reparo da bicicleta.”
Benefícios
Confirmando tudo o que foi dito acima, diversos são os relatos dos amantes de bicicleta no que diz respeito aos benefícios trazidos por essa prática o aumento da imunidade, do condicionamento físico, alívio de estresse e consequentemente o aumento da produtividade no dia a dia. Além, claro, dos benefícios ao meio ambiente com a redução da emissão de poluentes na atmosfera.
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