sexta-feira, 4 de abril de 2014

A História do Mundo em Duas Horas



Contar a História do Mundo em duas horas pode parecer uma missão impossível, mas o “History Channel” procurou alcançar essa proeza. O canal emitiu um documentário que resume em apenas 90 minutos a História dos 13,7 mil milhões de anos do Universo.
Desde o Big Bang até aos nossos dias, são transmitidos os principais marcos que importa conhecer sobre a História de tudo o quanto existiu e existe nos dias de hoje.
Este é um filme que parte do macro para o micro, dando a conhecer, em primeiro lugar, as condições de formação do Universo, das Galáxias, dos Sistemas Solares e dos planetas, para seguidamente se focar no surgimento da vida na Terra, realçando os aspetos geológicos, biológicos e civilizacionais que brotaram no planeta azul. Apesar da sequência cronológica, o narrador aproveita todas as oportunidades para mostrar a interligação entre a História do Universo e a evolução humana. Por exemplo, se o ferro não tivesse sido criado no seio das estrelas, os livros atuais não poderiam conter nas suas páginas a referência à Idade do Ferro.
“A História do Mundo em Duas horas” é um verdadeiro manual de conhecimento que cruza saberes de áreas aparentemente tão diferentes como a Astronomia, Biologia, Geologia e História.

Acesse o documentário do History Channel no Youtube clicando aqui.


RPG e História da Arte





O professor de História gaúcho Lucas Molina criou dois jogos de RPG (role-playing game) com temas relacionados à História da Arte com um duplo objetivo: contribuir para a preservação e divulgação histórica das artes e, ao mesmo tempo, criar um instrumento de ensino para o trabalho que desenvolve na sala de aula. Mas para a sua surpresa o seu trabalho foi além e ganhou destaque no mercado mundial de games. Vamos conhecer de perto esse o trabalho.


Painters Guild

É um jogo sobre gerenciamento de uma associação de pintores na Itália Renascentista do século 15. Nele, o pintor Verocchio gerencia o jovem Leonardo da Vinci dentro de uma guilda que simula o mercado da arte: há uma demanda de quadros por compradores que chegam ao local e Da Vinci, ainda inexperiente, precisa pintá-los. No game, durante a ação, o jogador pode contratar aprendizes, discipliná-los, condená-los a um castigo, mas nada é pré-determinado e depende das ações e decisões do jogador. A versão alpha de Painters Guild pode ser jogada gratuitamente no site oficial do jogo, que é feito em pixel art.
Avant-Garde

Esse game é um RPG em que o jogador assume o papel de um artista na Paris da passagem do século 19 e 20 e cria suas próprias obras, aprende técnicas, participa e funda novos movimentos artísticos. Há ainda situações em que o artista interage com colegas famosos como Monet e Picasso nos cafés parisienses. Suas ações permitem que ele ganhe reconhecimento e obtenha lucros vendendo retratos para a burguesia e quadros históricos para o Estado.


Por outro lado, suas ações podem levá-lo a entrar em um crise financeira enredar-se em dívidas vultosas e cometer suicídio sem nunca obter reconhecimento, ainda que impulsionando a vanguarda.


Segue abaixo vídeo (em inglês) demonstrativo do Painters Guild:






Reciclar x Reutilizar

Reutilizar
Jogar algo que pode ser recriado diretamente no lixo esvazia as chances de se aproveitar todas as possibilidades de um mesmo objeto. Móveis podem ganhar novas roupagens e funções, porcelanas repletas de parafina podem iluminar o ambiente como velas estilizadas, folhas de rascunho podem virar cadernos e blocos de anotação… aproveite a internet, ótima ferramenta para encontrar boas ideias de reutilização e reaproveitamento. Buscar novos significados para os pertences é um excelente convite à criatividade e ajuda a diminuir a demanda de consumo que alimenta as cadeias produtivas, polui o meio ambiente e prejudica a sociedade.

Reciclar

Colocar objetos em um novo ciclo de produção: eis o que se faz ao “re-ciclar”. Diferentes técnicas de reciclagem constituem um mercado que gera empregos, economiza energia e origina matérias-primas para fabricação de outros bens – o que é mais econômico e sustentável do que começar o ciclo do zero, com recursos extraídos primariamente da natureza. A coleta seletiva doméstica tem um papel importante nisso tudo. Em casa, duas lixeiras são o suficiente: uma para os resíduos orgânicos – como cascas de frutas e restos de verduras que pode ser transformados em adubo por meio de compostagem no quintal – e outra para os secos.


Quando os resíduos são separados corretamente, o índice de aproveitamento passa de 70%. Exigir programas de reciclagem dos governos locais também é essencial para que o objetivo final seja de fato atingido. Uma pesquisa do Ipea apontou que apenas 8% dos município brasileiros têm estrutura para reciclagem. O alumínio é o campeão no País, com índice de 90%. Isso se deve ao alto valor de mercado de sua sucata, associado ao elevado gasto de energia necessário para a produção de alumínio metálico. Para o restante dos materiais, à exceção das embalagens longa vida, os índices de reciclagem variam entre 45% e 55% (saiba mais sobre a reciclagem de embalagens longa vida neste post)


O que também é importante:

Reduzir

A primeira atitude do consumo responsável é questionar a real necessidade de determinada aquisição, seja de produtos, seja de serviços. Escolher aqueles que duram mais ou são reutilizáveis e abolir a compra por impulso evita desperdícios e diminui a quantidade de resíduos gerados. Não é de hoje que a literatura usa o jogo de palavras para rimar e distinguir os verbos “ser” e “ter”. Gente que experimenta a simplicidade no cotidiano sabe que ter menos pode ser mais prazeroso. Um bom começo é reduzir o uso de embalagens, preferir produtos a granel àqueles embalados em isopor e plástico, evitar o “troca-troca” de celulares e computadores e repensar a quantidade de brinquedos que abarrotam os quartos das crianças. Palavra de ordem por uma vida menos superlativa e mais bem vivida.
Recusar

Para uma sociedade com menos resíduos muitas vezes é necessário – e possível – dizer não. Por exemplo: recusar o excesso das famigeradas sacolinhas plásticas no supermercado é um bom começo. É hábito colocar até mesmo compras minúsculas em sacolas plásticas desproporcionais, completamente dispensáveis (por exemplo, ao comprar cartela de remédios na farmácia ou um chocolate na padaria).
Redesenhar

Empresas e indústrias também devem entrar no jogo e investir em projetos inteligentes que alterem a forma como suas mercadorias são produzidas. Processos que consomem menos água e materiais, embalagens e produtos mais fáceis de serem reciclados e esforços para uma gestão adequada de resíduos são pontos importantes.

Reparar
Uma forma de reagir à cultura do descartável é investir no conserto de objetos quebrados em vez de comprar novos – exigentes de muita energia e matéria-prima extraídas de um planeta que já acenou sua finitude.